Vivemos em uma era em que tudo acontece rápido. As mensagens chegam aos montes, as obrigações se acumulam, o sono é trocado por produtividade e o autocuidado, muitas vezes, fica para depois. Mas até quando o corpo vai aguentar esse ritmo?

A saúde, que muitos só valorizam quando ela falha, é um dos maiores patrimônios que temos. E cuidar dela não deve ser um luxo — mas uma prioridade. Isso vale para a saúde física, emocional e mental.

O número de pessoas com ansiedade e depressão aumentou nos últimos anos. Doenças crônicas como hipertensão e diabetes seguem crescendo em ritmo alarmante. O sedentarismo virou uma epidemia silenciosa. Tudo isso é reflexo de uma vida mal equilibrada, de rotinas que esquecem o essencial: respirar, se alimentar bem, se movimentar, dormir com qualidade e, acima de tudo, respeitar os próprios limites.

É preciso lembrar que saúde não se trata só de evitar doenças. Trata-se de viver bem. E viver bem é um direito — mas também é uma escolha. Uma escolha que começa em pequenas atitudes: trocar o elevador pela escada, beber mais água, dizer "não" quando o corpo pede pausa, buscar ajuda quando a mente pede socorro.

Cuidar da saúde é, sim, um ato de amor próprio. Mas também é um gesto de responsabilidade coletiva. Pessoas saudáveis vivem mais e melhor, produzem com mais qualidade, convivem com mais harmonia e custam menos ao sistema de saúde pública.

Por isso, fica aqui um convite ao leitor: preste mais atenção em você. Não espere o corpo gritar para tomar uma atitude. A prevenção ainda é, e sempre será o melhor remédio.

Coluna MS Direto - Saúde em Foco

Por: Elo Musk