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Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro semestre de 2025 com um total de US$ 5,28 bilhões em exportações, registrando um crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pela celulose, que se consolidou como o principal produto da pauta exportadora estadual.

A celulose alcançou US$ 1,73 bilhão em vendas externas, com um salto de 65,2% no volume exportado, que passou de 2 milhões para 3,5 milhões de toneladas. O produto respondeu por 32,7% do total exportado pelo estado, demonstrando a força do setor florestal e industrial, especialmente na região de Três Lagoas.

Em contrapartida, a soja, que tradicionalmente lidera as exportações do estado, apresentou queda significativa de 25,6% em valor e volume, totalizando US$ 1,47 bilhão no semestre. Especialistas apontam que os fatores climáticos e a oscilação dos preços internacionais contribuíram para a retração.

A carne bovina fresca teve desempenho favorável, com aumento de 39% no volume exportado, representando 14,4% do total das exportações sul-mato-grossenses. O minério de ferro também teve destaque, com crescimento de 11,1% no valor e impressionantes 63,7% em volume.

O superávit comercial do estado atingiu US$ 4 bilhões, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Outro ponto que chamou atenção foi o crescimento da categoria "outros", que inclui resíduos vegetais, sucata metálica e desperdícios de papel, com alta de 970% em valor e 1.471% em volume.

Em relação aos destinos das exportações, a China manteve a liderança, sendo responsável por 47,1% das compras de produtos sul-mato-grossenses. Na sequência aparecem os Estados Unidos, Argentina, Itália e Holanda.

No ranking dos municípios exportadores, Três Lagoas se destaca com 19,4% do total exportado, seguida por Ribas do Rio Pardo com 13,1% e Dourados com 8,6%. Já os principais portos utilizados para escoamento da produção foram os de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul.

O desempenho confirma a força econômica do estado no cenário nacional, com destaque para setores que combinam tecnologia, produtividade e sustentabilidade.

FONTE:

SEMADESC / CAMPO GRANDE NEWS / CORREIO DO ESTADO

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