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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, deflagrou nesta segunda-feira (8) a segunda fase da Operação Hefesto, que visa desmantelar uma organização criminosa envolvida em corrupção ativa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

De acordo com o Ministério Público Estadual, a investigação apura o uso de empresas de fachada, movimentações financeiras fraudulentas e ocultação de patrimônio com indícios de desvio de recursos públicos. Nesta nova etapa, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, bloqueio judicial de contas bancárias, além da apreensão de veículos de luxo, documentos, celulares e imóveis utilizados pelos investigados.

A operação ocorre em diferentes cidades do estado, com foco em Campo Grande e municípios do interior. O nome “Hefesto”, inspirado no deus grego do fogo e da forja, faz alusão à queima de provas e forjamento de documentos, condutas que estariam sendo utilizadas para burlar a fiscalização e dificultar a rastreabilidade do dinheiro desviado.

Segundo as autoridades, os alvos da operação movimentaram valores que superam milhões de reais, incompatíveis com os rendimentos declarados. Parte dos recursos teria origem em contratos superfaturados e favorecimento a determinadas empresas em licitações públicas.

Os detalhes sobre os nomes dos investigados não foram divulgados oficialmente até o momento, mas os promotores afirmam que há fortes indícios da participação de agentes públicos e empresários ligados ao setor de obras e serviços.

As investigações seguem sob sigilo, mas novas fases da operação não estão descartadas.

FONTES:

GAECO, MINISTÉRIO PÚBLICO DE MS, POLÍCIA MILITAR, IMPRENSA OFICIAL

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